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O que esperar do mercado imobiliário em 2021?
A taxa de juros da Selic de 2% ao ano, a mais baixa da história do Brasil, mesmo com possibilidade de uma pequena elevação ainda em 2021, tem favorecido muito o mercado imobiliário em 2020, apesar da pandemia do Covid-19. É possível que ao longo deste ano a Selic suba algo como 1% e mesmo que isso venha a acontecer, o cenário para o mercado imobiliário ainda é favorável para que este setor continue crescendo. O juro baixo é um importante ingrediente para a compra de imóveis, uma vez que o rendimento no mercado financeiro é baixo.
Apesar da pandemia, o ano de 2020 foi altamente favorável para o mercado imobiliário, segundo a ABECIP- Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, uma vez que os financiamentos para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança foram de R$ 124 bilhões, que corresponde a 10% a mais do que em 2019. Em termos de unidades negociadas foram 43% a mais do que em 2019.
Mercado imobiliário para 2021 se mantém firme
Três observações podem ser evidenciadas no mercado imobiliário, que são as seguintes:
- O crédito mais baixo, tanto por causa da Selic a 2% como os demais juros bancários menores;
- A adesão ao home office, por causa da pandemia, deflagrou a uma crescente busca por imóveis maiores e mais afastados dos centros;
- O preço dos imóveis ainda está depreciado, se comparado a 2014, o que favorece a demanda por imóveis.
Tendência de aumento de preços
Por outro lado, apesar da defasagem nos preços dos imóveis, tendo em vista que em 2020 houve um aumento no custo da construção de 8,6%, praticamente o dobro da inflação, e esse aumento, adicionado à demanda aquecida, deve provocar um aumento no valor dos imóveis levemente acima da inflação em 2021.
Os analistas do mercado imobiliário orientam que não há necessidade de correria, mas também não recomendam esperar muito, e que se o cliente tiver condições e encontrar o imóvel ideal, a hora é agora. O mercado ainda dá ótimas oportunidades de comprar com preço defasado e boas condições de crédito. O valor das prestações ainda se equipara ao de um aluguel.